A noite fria, que se aproxima, regela os nervos e paralisa a carne. Sinto uma imobilidade incomodativa. Olho para um pinheiro suspenso no ar... Gostava de ser como aqueles ramos, que baloiçam no vento... Sentir o ar a passar pelo meu corpo... À espera que o sol volte a nascer. E se o corpo voltar a aquecer, que seja num desapego libertador.
Vem-me à boca o sabor a sal de uma onda por nascer...
Apetece-me olhar o mar.
Espero pela próxima onda... Para me levar.
2 Comments:
A tua escrita tem vida. Gosto da musicalidade que dás às palavras.Irei passar por aqui....
A noite fria que se aproxima... e uma lareira de rasgo libertador...
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