Friday, February 10, 2006

O sopro da manhã canta-me um dia novo. Os telhados dourados iluminam os meus olhos... Vejo através de casas de sentido que os meus sentidos estão para além das casas. Vagueio por ruas ancestrais, rumo ao começo de tudo. Abro-me aos cheiros da manhã e caminho mais lentamente. Quero saborear este momento... Passar por ele como ave que poisa em ramo verde. O meu pensamento abandona-me e caminha à velocidade da luz. Não o consigo seguir. Não me apetece correr atrás do pensamento, atrás de um tempo que se escapa por entre penas que pairam no vazio. Se voltar a acordar, quero abraçar o dia... Sentir cheiros, cores e sabores... Embalar-me no sentido de ter sentidos... E cantar uma nova vida... Cheia... Tremendamente transbordante.

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