«Vou num rio pró mar e eu já fui rio
E o que já fui ainda sou agora
Como fui água nunca sinto frio
Porque fui mar nunca me vou embora
E o que já fui ainda sou agora
Como fui água nunca sinto frio
Porque fui mar nunca me vou embora
Vou sendo ar a revelar sementes
E beijo nuvens como sendo irmãs
Levada pelas brisas ascendentes
Respiro o céu de todas as manhãs
Filha do sol, do fogo e da saudade
Vou sendo as vidas a que Deus me deu
E ao ir nesse fluir da Eternidade
De fogo e sol eu visto as cores do céu
Mas por ter sido pedra rocha e mar
Sinto nas pedras o meu ser vazio
E agora como Deus me deu sonhar
Sonho ser pedra… Rocha e vou num rio»
[Vou num Rio; In “Da Minha Voz” de Né Ladeiras; Letra de Tiago Torres da Silva]
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