As palavras saltam no ar, como bolas que brincam entre as mãos vazias de um malabarista.
As luzes do circo voltam a acender... Soam as primeiras gargalhadas, ao ver o homem nu passar. Despiu a própria pele. Olha à volta. Todos os corpos lhe parecem estranhos... E baila sobre a corda bamba. Olha a vida de cima. Cospe fogo, como quem atira palavras por cima das nuvens... E as palavras voltam, para dentro das bocas vazias.
As luzes do circo voltam a acender... Soam as primeiras gargalhadas, ao ver o homem nu passar. Despiu a própria pele. Olha à volta. Todos os corpos lhe parecem estranhos... E baila sobre a corda bamba. Olha a vida de cima. Cospe fogo, como quem atira palavras por cima das nuvens... E as palavras voltam, para dentro das bocas vazias.
6 Comments:
Agradavel descrição sobre a imagem.
É da sua autoria a imagem?
Beijinhos.
Olá:
Também não sei como vim aqui parar. Mas também vim aqui parar. Olho e vejo muita sensualidade. Sente-se que aqui está calor. Mas porque "as palavras voltam, para dentro das bocas vazias"?.
Terei também vindo parar ao lugar onde cada coisa está no seu lugar?
Sinto-me bem aqui. Isso é que importa.
Se quiseres contactar-me fá-lo para joaofpsi@hotmail.com
Um abraço,
João
bocas vazias que se enchem de palavras que saem de um coração louco e em chamas. Um tumulto, toda a rebeldia é sensual. E os rios continuam a nascer, destinados a morrer um dia. As tuas palavras enchem cada vez mais bocas, estás tão bem aqui!
Como num sistema integrado onde tudo depende de todos os que nele coabitam, com o risco de algo não funcionar. E é triste quando as palavras voltam para uma boca, já de si, vazia. Sem nada. Muda. Pobre.
Hugzz a saltar
Sei que é um pouco fora do contexto do post, mas deixei-te um desafio no Laranja com Canela.
VOLTA!!!!
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