Há uma tensão que faz explodir este corpo, num prazer interminável. Lança-se um olhar cósmico e sente-se a saliva a crescer por entre os lábios rubros. É este corpo... Que é atravessado por uma sede devoradora. Abrem-se os olhos em busca de um novo tempo. A mesa separa os corpos ávidos de prazer... Mas a entrega acontece... Num encontro de lábios, rubros, em torno do objecto desejado. Apetece prolongar este momento, para além do horizonte temporal.
Os deuses convocam-nos para esta celebração da carne... E o prazer acontece, para além da mesa e dos corpos, para além do tempo e do horizonte.
1 Comments:
«Tempo sem tempo ao correr do tempo»... diria eu.
Convocação é uma das palavras de que mais gosto na língua portuguesa.
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