
Espreito na primeira esquina que encontro, não há qualquer ruído... Vejo um gato, de corpo preto, que se contorce no cio de Janeiro. Apetece-me ficar... Ou talvez não. Volto a olhar e o gato desapareceu... E o corpo contorce-se. Vejo mais bolas de fogo... Já não me rasgam os olhos, aquecem-me o corpo, arrastam-me em direcção ao imaginário...
Oiço o batuque dos tambores, no fundo da rua dos limites... Já sou uma bola de fogo, feita lava incandescente.
Oiço o batuque dos tambores, no fundo da rua dos limites... Já sou uma bola de fogo, feita lava incandescente.
1 Comments:
a imagética do fogo transformador, o que de Prometeu se solta e cria..uma alma..onde só uma sombra havia...
esse vale a pena provar e tornar-se ele, todo ele, no inebriar impregnado do tempo de esquecer o que fomos, limitados...
no som da noite, ouçamos o respirar das almas libertas que em melodias cadenciadas se ritmam em danças de vida incandescentes...
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