Tenho andado de costas voltadas para as palavras.
Há vozes que nos fazem crescer um sabor a fel na boca... Cerramos os lábios para não o engolir... E fica um nó na garganta, pronto a sangrar.
Mas, de repente, outras vozes ecoam e pode renascer uma nova força... Um olhar novo volta a cintilar... E o canto é mais forte que o lamento.
O corpo balança no ar como uma pena que sai da boca, tocada por um novo sopro.
Volto às palavras. Um pedido especial faz-me acordar. Não posso esquecer este sabor que me vibra na garganta. Apetece mesmo soltar, de novo, a voz.
Há vozes que nos fazem crescer um sabor a fel na boca... Cerramos os lábios para não o engolir... E fica um nó na garganta, pronto a sangrar.
Mas, de repente, outras vozes ecoam e pode renascer uma nova força... Um olhar novo volta a cintilar... E o canto é mais forte que o lamento.
O corpo balança no ar como uma pena que sai da boca, tocada por um novo sopro.
Volto às palavras. Um pedido especial faz-me acordar. Não posso esquecer este sabor que me vibra na garganta. Apetece mesmo soltar, de novo, a voz.
3 Comments:
Cantemos sempre, então.
Há ainda aquele dueto antigo...
É curioso, porém. Eu só me volto para as palavras quando o tal nó na garganta me impede de falar.E quando escrevo parece que durmo acordado, como um aluno que escuta o que lhe ditado, transpondo-o para o papel.
Obrigada por teres voltado! Não há nó na garganta que segure a vontade de continuar a rasgar... naturalmente.
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